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Congelando a ação numa fração de tempo, o instantâneo leva a experiência do corpo para o olhar. 

Como uma metáfora para as experiências da vida, o título faz alusão ao equilíbrio instável - que na física é definido como o equilíbrio de um corpo que, após ser afastado de sua posição estável, evolui para outro estado de equilíbrio, diferente do inicial.

 

Este trabalho foi selecionado pelos editais:

- Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais

- Fundação cultural de Contagem.

- Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, 40º Festival de Inverno de Itabira “Da tradição à contemporaneidade. Encontro de tempos e artes”.

Passamos pela vida construindo nossas histórias para deixá-las no nosso lugar. E seguindo quase indiferentes ao fato transitório que é existir, deixamos marcas que nos farão quase presentes por mais algum tempo...

Quase tudo dura mais que a própria vida, as ideias, as obras, os legados e as coisas. Este trabalho trata das coisas. Coisas concretas que permanecem como sobras individuais do estar no mundo: objetos, marcas, imagens, áudios, documentos, e outros resquícios da própria matéria, que restam após o fim.

Quase Vida é uma série inacabada que busca, na temática do tempo, uma percepção sobre a existência. A reflexão é o paradoxo entre a brevidade da vida e a permanência de rastros.

Este trabalho foi selecionado pelo Edital:

Artes Visuais da Fundação Cultural de Contagem.

Talvez toda fotografia de uma cidade guarde em si muitos significados construídos pelos contextos social e cultural de cada pessoa que nela vive e se movimenta. Foi pensando no transitar das pessoas que fotografei paisagens que rodeiam itinerários de linhas de ônibus e levei para dentro deles a exposição “Na Linha dos Olhos”. 

Partindo da minha relação com os itinerários escolhidos, procurei despertar o olhar para os trajetos percorridos cotidianamente nas idas e vindas dentro do coletivo. 

Na linha dos olhos, pelo itinerário, pelo entorno e para o horizonte.​​​

Este trabalho foi selecionado pelo Edital:

Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem

e foi exposto no interior de ônibus coletivos.

https://www.facebook.com/nalinhadosolhos2016/

Conchas são carapaças protetoras para animais marinhos como os moluscos. Depois que um molusco morre seu corpo se decompõe, mas a sua concha pode permanecer intacta por muito tempo sendo carregada por ondas, correntes marinhas e tempestades até chegar às praias. Esses búzios encontrados na areia da praia podem ser tanto de espécies atuais quanto existentes há milhares de anos. Portanto, são testemunhas de vidas que completaram seu ciclo. Após abrigar e proteger seus moluscos, as conchas continuam sendo importantes para o equilíbrio do ecossistema até se dissolverem no tempo. Com diferentes formas e tamanhos, elas servem de abrigo e camuflagem para outras vidas como algas e caranguejos-ermitões. Além disso, são substrato para plantas marinhas e ainda material para construção de ninhos de aves. As conchas são objetos estéticos incríveis com formas, cores e texturas impressionantes e as fotos mostram isso. É essencial lembrar que verdadeiro lugar desses elementos é na natureza e, por isso, devem permanecer em seu habitat natural. Viver é breve. A exposição Quase Vida é uma percepção sobre o que permanece.

 

Este trabalho foi selecionado no edital:

- Secretaria de Cultura de Contagem, 2023

© 2025 BethFaustina. Todos os direitos reservados. Todas as imagens disponíveis neste site são obras autorais protegidas pela Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) e por tratados internacionais. A autoria é intransferível e permanece sempre com o fotógrafo.
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